segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012: um ano marcante

No ano de 2012 eu vi o melhor e o pior do ser humano. Presenciei de perto o poder destruidor da manipulação mesquinha, testemunhei a pobreza de espírito, senti os efeitos da falsidade, conheci os instrumentos usados pela inveja e confirmei que a mentira é a arma dos fracos e incompetentes e somente os incapazes de resolver seus próprios problemas manipulam os outros para que o façam. Paulo Freire já dizia que o sujeito que "faz a cabeça do outro nega o outro para produzi-lo à sua maneira” e isso para mim ficou evidente no ano que passou. 

Ao mesmo tempo, em 2012 conheci o poder transformador daqueles que realmente se preocupam com os outros, que atuam com ética, que querem uma Educação de qualidade independente de interesses pessoais e políticos, que trabalham unicamente para que seus estudantes vivam boas experiências e construam uma base sólida para a vida adulta. Profissionais que conhecem as dificuldades sim, mas não fazem destas apenas desculpas para a inércia e buscam alternativas para que “a roda não pare”, sem deixar, é claro, de lutar por melhorias. Em 2012 muitas relações profissionais se quebraram para sempre, porque o perdão não está entre as minhas qualidades. Mas cheguei à conclusão de que estou no caminho certo rumo ao que eu realmente acredito: a verdadeira educação, que se faz em sala de aula, com ética, respeito mútuo, postura rígida nos momentos necessários, porém sem deixar de lado a amizade constante e verdadeira com aqueles pelos quais trabalhamos e dos quais esperamos um futuro brilhante. Não temo 2013 justamente por ter me fortalecido em 2012. E que seja sempre assim...