sábado, 23 de maio de 2015

Encerrando a campanha

Há 9 dias, iniciei um dos processos mais intensos da minha carreira: a campanha pela minha eleição como Diretor Geral do IFMS Câmpus Nova Andradina. Neste período, garanto que construí saberes antes impensados e pude analisar como as pessoas se movimentam no chamado “jogo democrático”. Percebi o quanto a maioria das pessoas se empolga, querendo transformar a realidade e melhorar suas condições de trabalho e estudo. Concluí o quão é importante primar pela ética e pela lisura quando se pretende fazer ouvir e, o mais importante, ser acreditado quanto as suas pretensões.



Fiz a campanha que eu queria: entreguei meu plano de gestão administrativa (pensado com carinho e profundidade durante quase 6 meses) a todos os servidores técnicos administrativos e docentes; fiz as reuniões com os segmentos; tive um ótimo papo com os alunos do TADS; pude conhecer melhor as angústias dos estudantes alojados; tive uma conversa séria com os representantes do grêmio estudantil; fiz questão de ir até os alunos da EAD e da especialização; percorri todas as turmas de Agropecuária, Informática, Zootecnia e Produção de Grãos; expus minhas ideias e defendi meus princípios no debate, que foi essencial para que a comunidade me conhecesse melhor e percebesse que não estou brincando quando digo que estou empenhado em mudar nosso câmpus (para assistir aos vídeos do debate clique aqui).

Acredito que consegui transmitir minha mensagem: a de que pretendo me doar ao máximo pelo nosso câmpus nos próximos quatro anos, sob uma perspectiva verdadeiramente INTEGRADA e DEMOCRÁTICA de gestão. A de que não estou atrás de um status e sim de uma oportunidade de transformar a realidade na qual estou inserido. A de que quero fazer uma gestão colaborativa e que realmente represente as necessidades locais.

A minha logomarca foi pensada e construída juntamente com o afilhado e grande amigo Evandro Falleiros. Traz num quebra-cabeças as três principais peças do nosso "quadro": o ensino, a pesquisa e a extensão. São peças singulares, insubstituíveis e que, juntas, compõem o IFMS que queremos. Entretanto, de nada adianta encaixá-las se não tivermos a importante e indispensável inclusão da infraestrutura, da valorização dos servidores, da comunicação e da democratização e ética na gestão. Um quebra-cabeças só é completo quando todas as suas peças encontram os seus exclusivos e importantes lugares.

Meu slogan não traz chavões. Traz quatro adjetivos que serão perseguidos e que, uma vez consolidados, nos permitirão bater no peito e dizer: eu tenho orgulho de ser e de fazer o IFMS! De fazer um IFMS forte, produtivo, conhecido e reconhecido. De fazer parte da melhor instituição de ensino do Mato Grosso do Sul.

Eu quero que o câmpus Nova Andradina seja o melhor do IFMS. Eu quero que sejamos exemplo de cumprimento de prazos e otimização de processos. Eu quero nossos estudantes brilhando mundo afora após passarem parte de suas vidas nos nossos espaços. Eu quero servidores felizes em contribuir com a mudança na vida desses jovens. Eu quero ver a Educação pulsando ao meu redor. Utopia? Não vejo assim, pois para mim, utópico é o objetivo que não foi perseguido. Dificuldades? Certamente aparecerão muitas. Mas se eu não gostasse de desafios, não teria escolhido a docência.

Bom domingo a todos e, nesta segunda-feira, dia 25 de Maio de 2015, me dê seu voto de confiança e me permita mostrar a todos o potencial que já mostrei nestes 5 anos de IFMS aos que conviveram mais próximos de mim. Vote Claudio Sanavria para Diretor Geral do IFMS Nova Andradina. Obrigado.

Metas para o Ensino

Na tríade ensino-pesquisa-extensão não existe um elemento que se sobressaia sobre os demais. Uma vez articuladas e devidamente potencializadas, suas três “pontas” garantem, de fato, uma educação de qualidade e diferenciada do tradicional modelo escolar. A rede federal de educação profissional e tecnológica busca primar por tal articulação e entendemos que, no contexto do IFMS, Câmpus Nova Andradina, existe um grande empenho dos professores por este alcance. Entretanto, novas formas de organização e ações de incentivo se fazem necessárias. Assim, destacam-se como metas de gestão para o ensino:



1. Concretizar a elaboração do Projeto Político Pedagógico do Câmpus (PPP), com efetiva participação da comunidade, observando o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a legislação vigente, as políticas educacionais estabelecidas pelo MEC, assim como as políticas de desenvolvimento municipal, regional e estadual;

2. Garantir a elaboração do Plano de Desenvolvimento do Câmpus (PDC) de modo articulado com as demandas locais e com as metas estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMS;

3. Primar pelo respeito aos princípios identificados no PPP e pelo cumprimento das metas estabelecidas pelo PDI e PDC;

4. Instituir uma política de efetiva antecipação de demanda de professores para que sejam reivindicadas novas vagas efetivas e/ou temporárias em tempo hábil e sem sobrecarga de aulas;

5. Buscar condições legais e reivindicar melhorias quanto à sobrecarga de aulas aos professores;

6. Reorganizar o processo de elaboração do horário semestral de aulas;

7. Otimizar o processo de trocas/substituição de aulas;

8. Reestruturar a dinâmica de entrega de planos de ensino e relatórios de atividades;

9. Estimular os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) de cada curso superior para fortalecimento das ações pedagógicas dentro de cada área de formação;

10. Intensificar o apoio aos Núcleos Docentes Estruturantes e Colegiados de Cursos visando o aprimoramento da estrutura pedagógica dos cursos;

11. Apoiar os estudantes formandos nas ações que visem a arrecadação para a realização da formatura;

12. Reformular o atual modelo de conselhos pedagógicos visando uma contribuição pedagógica mais efetiva para o processo de ensino e aprendizagem nos cursos técnicos;

13. Fomentar ações que integrem mais os pais às atividades desenvolvidas pelo câmpus;

14. Reestruturar o atual modelo de reunião de pais e entrega de notas;

15. Reformular as ações decorrentes dos resultados da avaliação do docente pelo discente e dos dados obtidos pelas ações da CPA (Comissão Permanente de Avaliação);

16. Fortalecer o acompanhamento das ações de assistência estudantil, buscando a ampliação de benefícios e visando a permanência e o êxito dos estudantes em consonância com as metas de ampliação de benefícios estabelecidas no PDI pela PROEX (Pró-Reitoria de Extensão);

17. Ampliar o atendimento dos alojamentos, reservando um percentual de vagas também para estudantes do ensino superior e procurando garantir, dessa maneira, igualdade de acesso a todas as áreas atendidas pelo câmpus;

18. Fomentar projetos socioculturais que atendam, principalmente, os estudantes alojados;

19. Aprimorar as ações de monitoria;

20. Incentivar e apoiar visitas técnicas e trocas de experiências com empresas relacionadas às áreas atendidas pelos cursos do câmpus;

21. Ampliar e dinamizar os convênios e parcerias com empresas e órgãos públicos, visando incrementar o quantitativo de estágios dos estudantes e emprego dos egressos;

22. Propor e apoiar a criação de cursos de pós-graduação lato sensu visando a qualificação e requalificação de estudantes egressos e demais interessados da comunidade local, assim como contribuir ainda mais para sua inserção no mercado de trabalho;

23. Apresentar novas propostas de FIC e PRONATEC observando as demandas locais e as condições de oferecimento pelo câmpus;

24. Consolidar a oferta de cursos na modalidade EAD;

25. Fortalecer o NUGED buscando e justificando a criação de mais uma vaga para assistente social e uma vaga para psicopedagogo, além de propor debates junto à PROEN (Pró-Reitoria de Ensino) que reavaliem e desonerem os pedagogos das atividades eminentemente burocráticas, permitindo, assim, uma atuação mais próxima às demandas das práticas pedagógicas dos professores.

Para ler a versão completa do nosso plano de gestão administrativa, clique aqui.

Metas para a Pesquisa

A possibilidade de fazer parte de projetos de pesquisa é um dos grandes diferenciais do IFMS e, certamente, atrai muitos estudantes para a nossa instituição. O Câmpus Nova Andradina já provou ter um enorme potencial para desenvolver projetos com reconhecimento e visibilidade nacional e até internacional. Nosso câmpus possui dois grupos de pesquisa e muitos estudantes já foram premiados em feiras e/ou tiveram trabalhos aceitos/publicados/apresentados em eventos científicos. Nesse contexto, estabelecemos como metas:



1. Reivindicar, junto à Reitoria, a criação da Direção de Pesquisa, Extensão e Relações Institucionais (DIRER), visando ampliar as possibilidades de atuação científica do câmpus;


2. Fortalecer grupos de pesquisa hoje atuantes no câmpus por meio de ações que incentivem a captação de recursos para projetos e divulgação de ações;

3. Buscar amparo legal e reivindicar ações da Reitoria para que professores que orientem projetos de iniciação científica tenham menor carga horária em sala de aula;

4. Implantar políticas que incentivem a proposição de projetos pelos professores, tanto em editais internos quanto externos, visando a captação de recursos para a ampliação de bolsas e condições técnicas de desenvolvimento (espaços e equipamentos);

5. Criar uma publicação informativa interna que socialize as ações de pesquisa e permita maior disseminação do que é feito pelos servidores e estudantes do câmpus;

6. Consolidar o ENIC (Encontro de Iniciação Científica do IFMS) como evento científico oficial do Câmpus Nova Andradina e aprimorá-lo para que passe a ter uma estrutura de congresso e se destaque na região;

7. Apoiar a realização da FECINOVA (Feira de Ciências e Inovação de Nova Andradina) na busca por recursos próprios, assim como no oferecimento do que for possível para auxiliar as equipes organizadoras;

8. Estimular a pesquisa e inovação tecnológica por meio da consolidação da Incubadora Tecnológica e do Centro de Pesquisa previstos pela PROPI (Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação);

9. Intensificar os contatos com a PROPI (Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação) e a PROEN (Pró-Reitoria de Ensino e Pós-Graduação) para apoio na estruturação e implantação dos programas de MINTER e DINTER que aproveitem os professores doutores do câmpus e ofereçam oportunidades de formação para os demais servidores em busca do mestrado/doutorado.

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Metas para a Extensão

O PDI do IFMS estabelece como uma de suas finalidades a de “promover a extensão aberta à participação da comunidade com vistas à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica”. Também estabelece a necessidade de “estimular as atividades socioculturais, as práticas artísticas e esportivas e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo”. A extensão é o principal instrumento de atuação político-social de uma instituição como a nossa. É por meio dela que alcançamos a comunidade de modo mais efetivo, com cursos, eventos, iniciativas socioambientais e demais atividades que atendam a demandas específicas e contribuam para a melhoria das condições de vida da comunidade na qual estamos inseridos. Além disso, colaboram para o estreitamento de relações com outras instituições e o meio empresarial, potencializando as chances de inserção dos estudantes egressos no mercado de trabalho. Considero que o Câmpus Nova Andradina possui um grande potencial em termos de atividades de extensão e, nesse contexto, estipulo como metas:



1. Incentivar o aprimoramento e a ampliação de propostas de projetos de extensão, visando a difusão do conhecimento para a comunidade local;

2. Estimular ações de extensão que contemplem a formação continuada de professores da região, articulando tais ações às possibilidades oferecidas pelos laboratórios existentes no câmpus (Química, Física, Biologia, Informática, UEPs) e buscando parcerias com a Secretaria Municipal de Educação;

3. Incentivar a realização de projetos de extensão que visem a formação continuada dos servidores do câmpus;

4. Fomentar projetos de extensão que visem principalmente atingir estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio e que preconizem as áreas dos cursos atualmente oferecidos pelo câmpus;

5. Estreitar os relacionamentos com a UEMS e a UFMS para o estabelecimento de ações conjuntas de extensão;

6. Apoiar a realização do JIFENA (Jogos do Instituto Federal) incentivando uma maior adesão dos servidores à equipe organizadora;

7. Incentivar as políticas desportivas propostas pelos professores de Educação Física, buscando parcerias para a viabilidade de eventos e programas de treinamento;

8. Propor a criação da Jornada Acadêmica de Nova Andradina, em ação conjunta com a UFMS, UEMS e UNIESP;

9. Implantar o Ciclo de Palestras em Agropecuária e o Ciclo de Palestras em Informática, buscando profissionais que abordem temas atuais e intrinsecamente relacionados às áreas dos cursos;

10. Incentivar a realização sistemática de eventos esportivos, científicos e culturais;

11. Fomentar atividades relacionadas às políticas inclusivas e ações afirmativas;

12. Intensificar as ações socioambientais, como o projeto “Lixo Eletrônico”;

13. Manter uma atuação nos assentamentos da região por meio de atividades de extensão;

14. Colaborar com a implantação do programa de acompanhamento de egressos previsto pela PROEX, sugerindo ações e projetos e curto, médio e longo prazo.

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Metas de Comunicação Interna e Visibilidade Externa

Um dos pontos mais importantes para o sucesso do nosso câmpus está relacionado à comunicação interna, ao registro e à divulgação externa das ações aqui desenvolvidas. É essencial que todos os servidores fiquem a par do que ocorre internamente na instituição como um todo e no câmpus no que diz respeito às suas demandas funcionais, assim como é imprescindível que haja uma política de registro de ações e divulgação externa que realmente faça o IFMS ser conhecido e, principalmente, reconhecido pela comunidade na qual ele se insere. Internamente, muitas possibilidades de trabalho podem se perder por falta de comunicação. Estudantes e servidores precisam estar a par sobre o que é feito por colegas, principalmente quanto à pesquisa e à extensão. Externamente, é sabido que Nova Andradina não conta com uma programação local de televisão e isso demanda ações mais “diretas” com o público-alvo da nossa instituição. Não podemos também assumir que a página oficial do IFMS ou o Facebook sejam suficientes para o atendimento dessa necessidade comunicacional. Assim, articulando essa demanda com o que a ASCOM (Assessoria de Comunicação) estabelece no PDI, são metas:



1. Promover a efetiva divulgação interna das ações e possibilidades de ações em todos os âmbitos (ensino, pesquisa e extensão) por meio da criação de uma newsletter que informe o lançamento de editais internos e externos, assim como relacione todas as ações da gestão transcorridas semanalmente;

2. Melhorar os processos de comunicação interna quanto a prazos e demandas administrativas;

3. Implantar o Jornal-Mural, com informações de interesses variados, principalmente dos estudantes (editais, avisos, divulgação de eventos, horários de aulas);

4. Buscar recursos que viabilizem a implantação de um sistema de som nas salas e ambientes comuns, propiciando a propagação de avisos e até a implantação de uma rádio-intervalo pelos estudantes;

5. Promover, anualmente, o “Dia do Câmpus”, no qual estudantes de 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio sejam trazidos ao câmpus e conheçam a estrutura, os cursos e as atividades extraclasses desenvolvidas, durante um dia inteiro e por meio de palestras, passeios pelas unidades e atividades integradas com os estudantes do IFMS;

6. Estimular a criação de um cadastro de pais interessados em receber, por e-mail, informes referentes às atividades do câmpus;

7. Ampliar a divulgação externa das ações do câmpus por meio de atividades desenvolvidas na área urbana de Nova Andradina, assim como um trabalho mais apurado junto aos meios de comunicação da cidade, além de um contato maior com a TV Morena de Dourados, cujo sinal é recebido pelos moradores da região;

8. Criar um projeto de elaboração e divulgação de vídeos institucionais;

9. Buscar recursos próprios da instituição ou patrocínio externo para o aluguel de outdoors na área urbana;

10. Garantir o registro de todas as ações desenvolvidas por servidores e estudantes (fotos, vídeos e materiais) a fim de que haja a consolidação da memória do câmpus.

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Metas para Valorização dos Servidores

Os servidores são o maior ativo de uma instituição de ensino. São eles que garantem, dentro de cada setor, o funcionamento e o alcance dos objetivos educacionais previamente estabelecidos. Docentes, técnicos administrativos e funcionários terceirizados devem atuar de forma integrada e colaborativa, visando sempre metas comuns, estruturadas na tríade ensino-pesquisa-extensão. Para isso, necessitam de apoio estrutural e de formação, aspectos a serem sempre observados pelo gestor. Nesse contexto, são metas:



1. Elaborar e cumprir um plano de formação continuada para técnicos administrativos focado nas áreas específicas de suas respectivas atuações e objetivando a melhoria na qualidade dos serviços prestados à comunidade e, principalmente, na ampliação das habilidades e competências dos servidores envolvidos. Para isso, buscar apoio junto à PROAD, que prevê a capacitação de servidores no PDI;

2. Estimular e defender políticas de afastamento total/parcial de servidores para a pós-graduação, buscando meios com os quais eles possam ser substituídos sem perda da qualidade nas atividades do câmpus;

3. Fomentar a realização de eventos internos para melhor interação e socialização entre os servidores do câmpus;

4. Buscar a ampliação de recursos junto à Reitoria a fim de proporcionar maior participação de docentes e técnicos administrativos em congressos e cursos de formação em suas áreas de atuação;

5. Buscar amparo legal para reivindicar flexibilização no cumprimento dos horários dos técnicos administrativos, principalmente os diretamente ligados às atividades que demandam cumprir expediente no período noturno ou horas a mais por conta de uma necessidade específica de trabalho;

6. Procurar respaldo legal e apoiar a reivindicação da jornada de 30 horas semanais para os técnicos administrativos junto aos setores responsáveis;

7. Efetuar um estudo de viabilidade de uma política de cumprimento de horários que permita ao servidor técnico administrativo um período na semana sem atividades no câmpus;

8. Incentivar a inclusão dos funcionários terceirizados nas iniciativas de formação continuada e integração.

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vídeos do Debate - Direção Geral - IFMS Nova Andradina

Trago aqui os vídeos do debate entre os candidatos à Direção Geral do IFMS Câmpus Nova Andradina, ocorrido em 20/05/2015. Nele, pude expressar algumas das minhas ideias e, principalmente, combater falsos discursos até então propagados no nosso câmpus.




1º Bloco - Exposição pelos candidatos de seus planos de trabalho:

2º Bloco - Debate entre os candidatos:

3º Bloco - Questionamento aos candidatos, com perguntas enviadas pela comunidade escolar:

4º Bloco - Considerações finais:

terça-feira, 19 de maio de 2015

Metas para a Infraestrutura

O nosso câmpus possui uma estrutura física que difere de todos os demais câmpus do IFMS e denota um grande potencial. Entretanto, apresenta demandas urgentes que visam, principalmente, a melhoria das condições de ensino, pesquisa e extensão, assim como as condições de trabalho dos servidores. Dessa maneira, são metas:


1. Reivindicar junto à Reitoria um tratamento diferenciado ao câmpus quanto ao orçamento, considerando as suas peculiaridades de funcionamento/manutenção;

2. Readequar a estrutura de funcionamento da cantina e do restaurante;

3. Incrementar os espaços comuns dos alojamentos, visando maior conforto e socialização dos alojados;

4. Buscar apoio de programas do governo federal para a cobertura da quadra poliesportiva do câmpus;

5. Cobrar providências dos setores responsáveis na Reitoria para a finalização de pendências quanto às obras já realizadas;

6. Otimizar os processos de avaliação e acompanhamento das condições de infraestrutura do câmpus;

7. Acompanhar de perto e otimizar os trâmites referentes à construção da unidade urbana do IFMS prevista na estrutura do Parque Tecnológico de Nova Andradina e garantir, assim, um espaço físico permanente e adequado para nossa instituição, além da estrutura na zona rural;

8. Reivindicar e buscar recursos para a construção de um novo espaço para a biblioteca e sala de projeção;

9. Reivindicar e buscar recursos para a construção de um auditório;

10. Reivindicar e buscar recursos para a abertura de uma janela de atendimento na CEREL;

11. Otimizar o uso das casas já finalizadas no câmpus, assim como buscar recursos para a finalização e destinação das casas inacabadas para atividades de ensino, pesquisa e extensão;

12. Garantir a urbanização e paisagismo do câmpus, integrando estudantes nas ações de projeto e manutenção;

13. Buscar a melhoria na estrutura de redes, internet e telefonia do câmpus;

14. Agilizar a compra/instalação de aparelhos de ar-condicionado nos ambiente que ainda não os possuem;

15. Estipular uma política de troca de carteiras danificadas, garantindo a segurança de estudantes e servidores;

16. Afixar os projetores e lousas eletrônicas nas salas de aulas e laboratórios;

17. Otimizar o uso dos veículos oficiais;

18. Buscar a melhoria/ampliação da frota de ônibus, articulando tal demanda ao Plano de Transporte previsto no PDI pela PROAD (Pró-Reitoria de Administração);

19. Estimular as ações de antecipação de demandas e apoiar iniciativas da DIRAD quanto a possíveis readequações orçamentárias.

Acesse a versão completa do plano de gestão administrativa clicando aqui.

sábado, 16 de maio de 2015

Metas para a Democratização e a Ética na Gestão

Acredito firmemente que uma gestão só atinge sucesso nas suas metas quando há transparência nas suas ações e eficiência na comunicação sobre aquilo que se pretende alcançar. Além disso, é essencial a participação de todos na tomada de decisões que influenciarão as rotinas de trabalho no câmpus. Estudantes e servidores precisam se sentir parte do processo decisório e, principalmente, precisam saber o que acontece no câmpus de modo claro e objetivo. Dessa maneira, foram estabelecidas as seguintes metas:
1.  Estreitar as relações com a PROAD para a elaboração do Plano Diretor do Câmpus (conforme previsto pelo PDI);
2.  Exigir da PROAD o suporte previsto no PDI “nos assuntos relacionados às atividades administrativas, inclusive auxiliando no mapeamento, especificação, padronização e melhora dos processos administrativos”;
3.  Permitir que a Direção de Administração participe ativamente das decisões decorrentes do processo de descentralização administrativa;
4.  Incentivar e efetivar a participação dos estudantes do câmpus nas decisões e projetos por meio da criação dos centros acadêmicos dos cursos de Ensino Médio e Superior e estruturação do diretório estudantil do câmpus, juntamente com o fortalecimento do Grêmio Estudantil, de modo que os estudantes sejam efetivamente ouvidos quanto aos seus anseios e necessidades;
5.  Apoiar a criação do Conselho de Câmpus, envolvendo, consultando, ouvindo e dialogando de maneira efetiva com todos os importantes atores do espaço escolar (professores, estudantes, técnicos, pais, setores estratégicos da comunidade) e buscando, assim, o desenvolvimento de políticas de gestão administrativa e pedagógica que venham ao encontro das reais necessidades locais;
6.  Defender a autonomia dos câmpus no que tange à estruturação dos seus cursos, respeitando, assim, a regionalidade e as características do corpo docente de cada câmpus;
7.  Ampliar, incentivar e valorizar o processo de avaliação institucional, utilizando os resultados obtidos como instrumento de planejamento e gestão do câmpus em todas as suas esferas;
8.  Aprimorar os mecanismos para publicação dos atos administrativos, tanto do câmpus quanto da Reitoria, de modo que todos, efetivamente, fiquem a par do que acontece na instituição;
9.  Garantir que todas as reuniões realizadas pelas direções tenham registro de suas decisões em atas e que elas sejam rapidamente disponibilizadas aos interessados;
10.  Primar pela transparência nas ações;
11.  Buscar articulação do diálogo entre todos os setores do câmpus, priorizando o estabelecimento de metas compartilhadas;
12.  Estabelecer uma política de gestão onde seja possível ao diretor geral delegar tarefas sem se eximir das responsabilidades inerentes a tais atividades;
Insistir numa gestão que faça com que estudantes e servidores sintam-se parte do IFMS e tenham orgulho disso.

Acesse a versão completa do meu plano de gestão administrativa clicando aqui.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Plano de Gestão Administrativa para o Câmpus Nova Andradina (Quadriênio 2015 - 2019)

Neste documento faço uma breve apresentação pessoal, uma descrição da minha trajetória na educação e trago o conjunto de metas estabelecidas como elementos constituintes da minha proposta de gestão, considerando, principalmente, as peculiaridades do Câmpus Nova Andradina e os principais anseios percebidos nos seus diversos setores. Para fins de entendimento, tais metas foram categorizadas em: 1) Ensino; 2) Pesquisa; 3) Extensão; 4) Infraestrutura; 5) Valorização do servidor; 6) Comunicação interna e visibilidade externa e; 7) Democratização e ética na gestão.


Acesse o plano de gestão na íntegra clicando aqui.

Agropecuária e Informática: duas áreas e um só objetivo


Desde sua implantação, o Câmpus Nova Andradina concentra seus cursos em duas grandes áreas do conhecimento: Agropecuária e Informática. Embora inicialmente seja comum pensar que se tratam de áreas totalmente distintas, é possível defender que o grande diferencial do nosso câmpus está nas possibilidades de trabalhos interdisciplinares entre elas. O NIPETI (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Estudo e Desenvolvimento em Tecnologia da Informação) é um exemplo de trabalho integrado que pode, e deve, render muitos frutos. Congregando professores e estudantes de ambas as áreas, uma de suas linhas de pesquisa é a de “Tecnologias para o Agronegócio”, que desenvolve projetos que comprovam o quão longe é possível ir com um trabalho interdisciplinar. Estamos articulando uma parceria com o IFPR para desenvolvermos, em conjunto, projetos que integrem tecnologias às demandas agropecuárias e temos ótimas perspectivas quanto a isso, ainda mais se considerarmos a abertura do curso de Agronomia, previsto pelo PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMS) para 2016.

O PDI estabelece como uma das finalidades do IFMS a de “promover a integração e a verticalização da educação básica com a educação profissional e a educação superior, a fim de otimizar a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão”. Pensamos que tal integração se dê não apenas de modo vertical, dentro de uma única área, mas também de modo “transversal”, unindo as diversas áreas oferecidas e, para isso, é essencial o comprometimento do gestor. (A versão completa do PDI pode ser consultada aqui).

A prioridade de um gestor deve ser sempre a Educação. Independente da sua área de formação/ensino, um diretor geral deve estabelecer um plano de gestão que busque fortalecer TODOS os cursos oferecidos pelo câmpus, sem distinções e sempre com um olhar interdisciplinar. Em outras palavras: a partir do momento que assume o cargo de diretor geral, o professor deixa de ter uma área específica e passa a atuar por TODOS. É importante que todos os professores e suas diferentes experiências sejam ouvidos e considerados na construção de ações que de fato desenvolvam o câmpus. Somente um trabalho colaborativo é capaz de fazer com que o nosso câmpus cresça e seus cursos se fortaleçam.

É com esse pensamento que busquei construir minhas propostas, cujo detalhamento pode ser conferido clicando aqui.

Por um IFMS forte, produtivo, conhecido e reconhecido

O câmpus Nova Andradina não é como os outros. Nosso espaço de ensino, pesquisa e extensão possui características que o individualizam na estrutura operacional hoje existente no IFMS. Isso constitui-se um fator que merece compreensão por parte da Reitoria e qualquer outro servidor que pretenda assumir a gestão. Nesse contexto, não podemos aceitar que as decisões sejam sempre embasadas numa padronização que, em muitos casos, prejudica o andamento das nossas atividades e limitam, em parte, nossas possibilidades de crescimento.


As minhas propostas surgem, principalmente, dos meus anseios enquanto professor e pesquisador e, muito mais ainda, pelo desejo de ver nossos estudantes brilharem no mundo pessoal e profissional. A Educação, na minha visão, é um processo muito mais amplo do que o período escolar, transcende os espaços delimitados pelos “muros” da escola e chega a todos os setores da sociedade. Pensar nos estudantes como seres capazes de transformar a realidade que os cerca é conceber um processo educativo que vise, principalmente, aflorar seus dons e incentivar suas ideias inovadoras.

O Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMS (PDI) estabelece como missão da nossa instituição “promover a educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão nas diversas áreas do conhecimento técnico e tecnológico, formando profissional humanista e inovador, com vistas a induzir o desenvolvimento econômico e social local, regional e nacional”. Como visão, o PDI objetiva que o IFMS “seja reconhecido como instituição de ensino de excelência, sendo referência em educação, ciência e tecnologia no Estado de Mato Grosso do Sul”. Assim, o referido plano estabelece como valores: Inovação; Ética; Compromisso com o desenvolvimento local e regional; Transparência e; Compromisso Social.

Nesse contexto, defendo que o IFMS deve, acima de tudo, primar pela formação ampla e transformadora e, para isso, necessita ser forte, produtivo, conhecido e reconhecido. Somente assim a missão estabelecida pelo PDI será cumprida. Necessita ser FORTE enquanto instituição com qualidade de formação consolidada que represente reais possibilidades de transformação da realidade local e cujo posicionamento se faça necessário e indispensável na tomada de decisões que visem importantes mudanças para a cidade e região. Necessita ser PRODUTIVO ao firmar-se como espaço de construção de novos conhecimentos e relevante produção científica que contribua, principalmente, para a economia local. Necessita ser, de fato, CONHECIDO por toda a comunidade local, o que, certamente, aumentará a procura por nossos cursos de Ensino Médio e Superior, assim como consolidará o respeito das autoridades e setores produtivos locais pelo que aqui se faz. Por fim, necessita ser RECONHECIDO por tudo que produz e oferece, pois acredito que o reconhecimento constitui-se tanto em consequência do que já se fez quanto por considerar-se um fator motivador para que a comunidade valorize a instituição e, dessa maneira, apresente a ela novas demandas de formação e pesquisa.

Leia a versão completa do meu plano de gestão administrativa clicando aqui.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Novo Desafio

Há cinco anos e três meses, tomei posse como docente da área de Banco de Dados e Engenharia de Software no IFMS, câmpus Nova Andradina. De lá para cá, muita coisa aconteceu: projetos, congressos nacionais e internacionais, ações socioambientais, a criação de um grupo de pesquisa, de um evento científico, o início e a conclusão do meu doutorado em Educação. De lá para cá, tive dezenas de alunos de ensino médio e superior, orientandos de PIBIC e TCC e parceiros em projetos de pesquisa e inovação. Hoje começa um novo desafio: o de pleitear o cargo de diretor geral do IFMS Câmpus Nova Andradina. Serão dez dias intensos de campanha, de divulgação de metas, de discussão de necessidades junto a todos os segmentos da instituição, procurando garantir ao máximo a concretização do processo democrático na nossa casa. Tomei tal decisão por dois motivos: primeiramente, por ouvir de colegas de trabalho e de alunos próximos que eu deveria canalizar meus 17 anos de experiência como educador para abraçar uma nova causa: a da gestão educacional ÉTICA e DEMOCRÁTICA; o segundo motivo decorre da minha vontade de fazer com que o IFMS seja uma instituição respeitada por todos os setores da comunidade. Seja FORTE, PRODUTIVO, CONHECIDO e RECONHECIDO. Torço para que este seja um processo limpo, justo e que a democracia se faça de modo pleno e em consonância com os anseios dos estudantes e servidores do nosso câmpus. Abraços.

Acesse meu projeto de gestão administrativa clicando aqui.

sábado, 9 de maio de 2015

Por que estou na Educação?

Nasci numa família de professores. Tios, primos e primas exercem a docência nas mais variadas áreas. Cresci vendo essa profissão como a mais desafiadora de todas, seja pelo esforço necessário para a formação, seja pelas dificuldades que se apresentam no dia-a-dia, seja pela total desvalorização que ela sofre no nosso país. Durante a infância, tive diferentes vontades profissionais: quis ser arquiteto, dentista e até fotógrafo. Por fim, cursei o Magistério, pois vi nele a possibilidade de sustento durante a faculdade, além de uma excelente formação em nível médio. Mas, a partir daquele momento, não consegui fugir mais “tradição familiar”. Mesmo tendo me graduado em Análise de Sistemas, durante a faculdade eu já vislumbrava a possibilidade de tornar-me um professor universitário. Vontade potencializada pelas primeiras experiências que eu já vivia como alfabetizador.
Minha primeira aula como profissional formado foi em fevereiro de 1998, com 18 anos, numa turma de Jardim III. Medo, ansiedade e muitas dúvidas. Minha primeira aula como professor de ensino superior foi em março de 2003, numa turma de Engenharia Civil da UFMS. Naquele dia, surge a certeza de que jamais seria feliz fazendo outra coisa.
Algumas pessoas já me questionaram quanto às minhas escolhas. “Mas por que você virou professor?”, ouvi. Esse “mas” traz toda uma carga negativa, como se a minha profissão decorresse de uma falta de alternativas, trazendo no seu bojo uma ideia de fracasso. Para muitos, é isso mesmo. Para mim, não.
Sou professor porque gosto de desafios. Porque amo construir conhecimentos. Porque adoro meus alunos. Porque não vivo um dia sequer igual ao outro. Porque não há recompensa maior do que a gratidão de um aluno pelo desenvolvimento de novas habilidades de competências. Porque nada me emociona mais do que ver ex-alunos brilhando no mundo afora. Porque vejo a Educação como única possibilidade de transformação social. Porque vislumbro um mundo no qual o desenvolvimento não implique, necessariamente, na exploração dos indivíduos por outros indivíduos. O que alguns chamam de “utopia” eu prefiro chamar de “metas”.
Educação para mim é coisa séria. Não faço “bico” dando aula. Eu exerço a profissão para a qual me preparo desde os 15 anos de idade. Por essa razão, muitas vezes sou tachado como “o chato”, “o pedagogo”, “o cri-cri”. Pois bem, se tais rótulos implicam em defender um processo educativo que realmente promova a transformação, eu os aceito. E acrescentaria ainda o de “brigão”, pois sempre assumi e sempre assumirei a postura de empenho na luta por aquilo que julgo certo e necessário para a Educação.
Já disse em outros posts que refuto a imagem do Magistério como “sacerdócio”. Não sou padre. Não fui “tocado” pelo “dom divino” da docência. Apenas me preparei para a profissão que escolhi e a conduzo com a seriedade que qualquer outro profissional deve conduzir seu ofício.
Enfim, estou na Educação porque amo a Educação.

"A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte, tem valor." Padre Antônio Vieira

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Retrô 2014: Leituras

Bom, para começar a "retomada" do blog, eis os livros que li em 2014 (fora os livros obrigatórios para a construção da tese, rs):


1) 1889 (Laurentino Gomes);
2) O Trono do Sol – A Magia do Anoitecer (S. L. Farrell);
3) Jogos Vorazes – A Esperança (Suzanne Collins);
4) Vila Utopia (Roberto Maciel);
5) Um Gato de Rua Chamado Bob (James Bowen);
6) O Cavaleiro dos Sete Reinos (G. R. R. Martin);
7) Divergente (Verônica Roth).

Em 2015 espero "turbinar" minhas leituras, pois há uma fila enorme de livros me aguardando. Não me preocupo com a quantidade de títulos. É que realmente tenho interesse atual em várias histórias.

Retomando as postagens

O blog andou beeeeem parado por conta do turbilhão de atividades que tive na segunda metade de 2014, principalmente por conta do final do doutorado. Aos poucos, retornarei com a rotina de reflexões e compartilhamento de fatos e ideias que julgo pertinentes. Abraços!