sábado, 7 de maio de 2011

Li, assisti e recomendo

1984 (George Orwell)

A maioria dos admiradores de programas como Big Brother, A Fazenda e Casa dos Artistas certamente não sabem que o formato foi inspirado numa importante obra literária de George Orwell. Escrito em 1948 e publicado meses antes da morte de Orwell, o livro 1984 traz uma inteligente, provocante e ácida crítica aos regimes totalitários e à alienação provocada pelos aparelhos ideológicos do Estado, com atenção especial às mídias.


Sinopse: Depois da guerra atômica, o mundo foi dividido em três estados e Londres é a capital da Oceania, dominada por um partido que tem total controle sobre todos os cidadãos. Winston Smith é um humilde funcionário do partido e comete o atrevimento de se apaixonar por Julia, numa sociedade totalitária onde as emoções são consideradas ilegais. Eles tentam escapar dos olhos e dos ouvidos do "Big Brother", sabendo das dificuldades que teriam que enfrentar. [...]Winston Smith é um funcionário do governo totalitarista liderado pelo "Grande Irmão", uma "entidade" que, através de telões, controla a privacidade de todos os cidadãos do país. Certo dia, ele recebe um bilhete de uma bela garota, Julia, a quem conhecia de vista: "Eu Te Amo", lê, espantado. A partir daí, Winston passa a sair com a garota, desafiando as leis do país, que aboliram o orgasmo e incentivam a inseminação artificial. Winston e Julia desafiam, com seu amor, o próprio Sistema, que prega o ódio como maneira de subjugar seus oponentes. Prazeres simples (porém ilegais), tais como provar geléia com pão e beber café "de verdade", passam a fazer parte da rotina do casal, que redescobre o valor da fidelidade e do calor humano.

1984 é considerado uma das obras mais influentes do século XX. O futuro projetado no livro dá a impressão de que Orwell viajou no tempo e viu com os próprios olhos algumas das situações que vivenciamos hoje. Apesar de ser uma crítica clara à União Soviética, extinta há mais de 20 anos, o controle das mídias e a alienação que as mesmas podem provocar ainda são uma realidade no nosso mundo.
Eu recomendo a leitura do livro e depois a contemplação do filme baseado na obra, uma das raras vezes em que uma adaptação literária funcionou nas telonas. Confira um trecho:

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